Parece que o vício e o mal sumiram das páginas contemporâneas, e humildemente me levanto contra isso. Também falo de um box que organizei para a Nova Fronteira e está pra sair.
Achei curioso que todos os exemplos são autores asiáticos (dois japoneses e um coreano) - fui pesquisar porque não fazia ideia de que livros eram esses. Aí fiquei pensando, na sociologia de boteco, na vida dura em países como esses - muito trabalho, pouco lazer, muita pressão e se isso não seria um escapismo...inclusive o google me mostrou que o livro do café já tem continuidade, são 4 volumes. Como falei na última news que escrevi, ando dando preferência às mulheres perturbadas e depressivas (Plath, Woolf) - não é a mesma coisa que o horror, mas tem a angústia ali.
Nossa, não tinha feito essa associação (o fato de serem asiáticos com as condições duras por lá). Faz todo sentido, inclusive porque o oposto - livros e filmes de horror japoneses, por exemplo - costuma ser mais extremo do que em outros lugares. Catarses diferentes, mas consequências de uma mesma condição, acho!
Kafka disse uma vez que a gente deveria só ler livros que nos mordessem e machucassem. Ficou uma frase presa na minha cabeça e que é o que acredito também da literatura " um livro tem que ser a picareta no mar gelado dentro de nós".
Tanto gosto que tive uma crise recente de ansiedade lendo Dostoievski, que não é bem horror, mas é tenso como me apetece.
Cada vez mais a literatura está se tornando eclética
A variedade de títulos estão cada vez mais frequentes talvez isso seja bom ou não
Verdade, Deli, às vezes, quando rola esse frenesi com "literacura", não acho tão bom, não rs
Achei curioso que todos os exemplos são autores asiáticos (dois japoneses e um coreano) - fui pesquisar porque não fazia ideia de que livros eram esses. Aí fiquei pensando, na sociologia de boteco, na vida dura em países como esses - muito trabalho, pouco lazer, muita pressão e se isso não seria um escapismo...inclusive o google me mostrou que o livro do café já tem continuidade, são 4 volumes. Como falei na última news que escrevi, ando dando preferência às mulheres perturbadas e depressivas (Plath, Woolf) - não é a mesma coisa que o horror, mas tem a angústia ali.
Nossa, não tinha feito essa associação (o fato de serem asiáticos com as condições duras por lá). Faz todo sentido, inclusive porque o oposto - livros e filmes de horror japoneses, por exemplo - costuma ser mais extremo do que em outros lugares. Catarses diferentes, mas consequências de uma mesma condição, acho!
Kafka disse uma vez que a gente deveria só ler livros que nos mordessem e machucassem. Ficou uma frase presa na minha cabeça e que é o que acredito também da literatura " um livro tem que ser a picareta no mar gelado dentro de nós".
Tanto gosto que tive uma crise recente de ansiedade lendo Dostoievski, que não é bem horror, mas é tenso como me apetece.
um beijo.
É, tanto Kafka quanto Dostoievski podem levar a gente pros mesmos lugares do horror, e com frequência mais longe... Obrigado pela leitura, Ludmila! Bj
Pior quando a literatura de "cura" nem é literatura mesmo, só tá em livro como o "Bobbie goods"
Pois é, o livro de colorir é a categoria extremada de literacura hahaha
Podiam fazer um de terror